O plano de Lula deu certo: sua única chance era concorrer contra um sujeito ainda mais rejeitado do que ele.
E ainda por cima, celebramos sua eleição como “uma vitória da democracia…”
Ora, Lula não é um democrata. Ele é um manipulador como poucos, dotado de grande habilidade e muito pouca honestidade. Mas sem dúvida é melhor do que Bolsonaro, um sujeito que representa o que há de pior na cultura brasileira.
O grande inimigo político do País vai muito bem, obrigado: o Centrão fisiológico, eleito por milhões de pessoas ignorantes e facilmente manipuláveis.
Pelé tinha razão: o povo brasileiro não sabe votar. Todavia, isso não justifica que se acabe com a democracia no Brasil, como querem os radicais da direita nacional, saudosos das ditaduras que tivemos. Isso requer, isso sim, que se eduque o povo brasileira para que aprenda a votar. E votar se aprende votando.
A polarização burra que nos assola tem uma consequência benéfica (entre várias ruins): o engajamento político. Precisamos é aprender a discutir sem querer matar uns aos outros, só isso.
E discutir também se aprende discutindo.
Para que o Brasil tenha uma sociedade mais justa e realmente desenvolvida, é preciso uma revolução no ensino. Nada de política, com ou sem partido, mas uma…