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China, Europa e EUA na nova ordem mundial
(Atualizado em fevereiro de 2021)
A nova ordem mundial é a multilateralidade em torno de três blocos econômicos: China, Europa e EUA.
Os países do quarto mundo, como o Brasil, deveriam fazer um jogo diplomático/econômico de equidistância, tentando se beneficiar do relacionamento com os três blocos. Alinhar-se a qualquer um dos três em detrimento dos outros dois seria um erro de enorme burrice; ou de grande canalhice.
Está na moda falar mal da China e da sua influência econômica e política. Ora, isso virou notícia porque é novidade (para alguns). Não se falava na China antes porque ela tinha uma economia fechada e isolada do mundo.
Nos anos 1970, em que o governo militar brasileiro apregoava um “milagre econômico” baseado na exportação para os EUA e Europa, a oposição defendia “o modelo chinês:” fechar a economia brasileira e desenvolver um grande mercado interno. Cinquenta anos depois, a perspectiva mudou…
A China deixou de ter uma economia comunista desde 1975. Graças a Nixon e Kissinger, que na esteira do acordo de paz com o Vietnã/China (uma guerra que os americanos perderam para a China) promoveram uma abertura comercial com os chineses, iniciou-se o retorno ao capitalismo.