Osmar Terra segue negando a gravidade da pandemia e fazendo previsões sobre o número de casos e de mortes que são superadas três semanas depois. Previu, por exemplo, no início de abril, que o Brasil não teria mais do que 4.000 vítimas fatais; um mês depois, já passavam de 8.500 mortos.
Por que ele insiste?
Em primeiro lugar, por interesse político. Diz o que o Governo Federal quer que ele diga. Distorce os fatos para tranquilizar a população. Por um lado, eu até entendo… existem pessoas tão ignorantes e desesperadas que entram em pânico facilmente. O pânico coletivo pode ser até pior do que o vírus; mas chegar ao ponto de mentir… também não se justifica.
Em segundo lugar, Terra age conforme um personagem típico do folclore nacional. Ele exibe aquilo que chamo de “a soberba do caipira.” Ele desempenha um papel como se fosse um artista de teatro, interpretando esse personagem típico da cultura brasileira.
O caipira é assim chamado no interior de São Paulo; mas o mesmo personagem existe no folclore mineiro como “o matuto mineiro;” e no interior do Rio Grande do Sul como “o gaúcho de campanha.” Atende por outros nomes em diferentes regiões do Brasil.
Esse personagem representa a sabedoria do homem simples que vive no campo e se contrapõe ao personagem urbano. O arquétipo do cidadão…